é um exame que
mede a quantidade de ar que uma pessoa é capaz de inspirar ou expirar a cada
vez que respira, ou seja, a quantidade de ar que um indivíduo é capaz de
colocar para dentro e para fora dos pulmões e a velocidade com que o
faz.
A espirometria é um exame do
sistema respiratório, não invasivo e indolor, que dura cerca de meia hora.
Geralmente o paciente estará sentado e deverá soprar através de um tubo
contendo um bocal, conectado ao espirômetro. Uma presilha de borracha tapará
seu nariz, garantindo que toda respiração seja feita pela boca e
tenha que passar pelo aparelho.
Durante o exame
será alternativamente pedido ao paciente que respire tranquilamente por algum
tempo; que encha o pulmão completamente; que assopre com o máximo de
força e rapidez possível e, depois, lentamente. O teste poderá ser repetido,
depois de aplicado ao paciente uma medicação bronco dilatadora, geralmente sob
a forma de spray nos casos de exames clínicos.
Esse exame gera,
no computador, uma série de curvas, tabelas e gráficos que o médico analisará e
que fornecerá uma série de parâmetros que o informarão sobre as condições
ventilatórias do paciente (volume expirado forçado (VEF), capacidade vital
forçada (CVF), volume residual (VR) e muitos outros).
DEVE SER FEITO ALGUM PREPARO PARA ESTE
EXAME?
O preparo para o
exame é muito simples. O paciente deve estar em repouso por cinco a dez minutos
antes do exame. Não é necessário jejum, mas não devem ser usados chás, cafés ou
bebidas alcoólicas cerca de seis horas antes do início do exame.
A maioria das
medicações pode continuar sendo utilizada, devendo-se suspender por quatro
horas o uso de bronco dilatadores de ação rápida e por doze horas os
de ação prolongada. Não se deve fumar nas duas horas que antecedem o exame.
PARA QUE SERVE A ESPIROMETRIA?
A espirometria serve
para diagnosticar ou acompanhar a evolução de doenças pulmonares e para avaliar
a capacidade pulmonar em pré-operatórios ou mesmo em pessoas sadias que queiram
aferir sua capacidade respiratória (atletas, por exemplo).
Ela serve para
indicar se a quantidade de ar inspirado está sendo suficiente para as
necessidades do indivíduo ou se há alguma obstrução pulmonar. Em pacientes com
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma, bronquite, enfisema, fibrose e
outras doenças pulmonares, a espirometria, feita periodicamente, serve
para avaliar o efeito do tratamento médico.
QUANTOS TIPOS DE ESPIROMETRIA EXISTEM?
Na investigação
de doenças pulmonares os pneumologistas procuraram separar em duas modalidades:
ESPIROMETRIA CLÍNICA
Este formato de
exame é considerado o mais completo. Também chamado de exame de sopro, prova de
função pulmonar, é realizado em duas fases: Primeiro sem broncodilatador para
analisar a condição habitual do sistema respiratório e depois é broncodilatador spray.
Se ao repetir o
exame 10 minutos depois for percebido melhora no resultado, quando comparado ao
exame inicial, indica que o paciente tem restrição ao fluxo aéreo nos pulmões e
isso se traduz no diagnóstico de ASMA.
Esse diagnóstico
é importante para o médico indicar o melhor tratamento e fazer o acompanhamento
do tratamento com exames de espirometria regulares até escolher a dose ideal do
medicamento anti asmático.
ESPIROMETRIA OCUPACIONAL
Com o
crescimento e consagração da medicina ocupacional, a espirometria acompanhou a
tecnologia e se manteve junto aos exames rotineiros de trabalhadores que se
expõe a locais com poluição do ar.
A espirometria
contribui para triagem de eventuais colaboradores que possam desenvolver
doenças ocupacionais pela exposição aos poluentes.
Diferente da
espirometria clínica, a ocupacional não necessita de uso de broncodilatador. O
exame é mais simples, feito apenas a primeira fase de sopro para calcular as
variáveis e concluir se está ocorrendo algum comprometimento do sistema
respiratório durante o trabalho.
Isso auxilia em
recolocar o colaborador em outras funções para preservar sua saúde.